AGOSTO PARA O CRUZEIRO ESQUECER

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Por Diego Zanini

As coisas não andam bem para o lado da Toca da Raposa, e começa a se instalar a primeira crise da Era Pedro Lourenço como gestor do Cruzeiro. Algo terá que ser feito pelo dono da SAF e sua equipe, e essa decisão terá que sair deles.

A última vitória pelo Brasileirão foi há um mês e, em agosto, foram cinco jogos, com duas derrotas e três empates. Além disso, o rendimento da equipe caiu muito, e não dá mais para manter as coisas da forma como estão.

A escalação proposta por Seabra para o jogo de ontem (28/08) não estava ruim, pois ele mandou a campo praticamente os jogadores que a torcida queria. Deu chance para o jovem Japa e, sem invenções, conseguiu fazer o básico “arroz com feijão”.

Primeiro tempo

A equipe começou o jogo até bem e logo no começo tentou fazer uma pressão no adversário. Marlon teve, no início, umas duas ou três chances, que poderiam ter sido finalizadas melhor.

Aos 23, a equipe celeste sofreu uma grande baixa em seu jogo: Dinenno saiu sentindo muito o joelho, dando lugar a Kaio Jorge, que seria um jogador decisivo para o nosso resultado final. O Internacional ficou com um a menos desde os 32 minutos do primeiro tempo, quando o defensor Agustín Rogel foi expulso.

Com um a mais e empurrado por sua torcida, o Cruzeiro cresceu no jogo, foi em busca do seu gol, e Walace quase fez no fim da primeira etapa.

Segundo tempo

Logo no começo da etapa final, Matheus Henrique acertou a trave do goleiro Anthoni, do Colorado. Aos 9 minutos, uma outra bola na trave, desta vez, em falta de Matheus Pereira, em que a bola passou muito perto do gol.

O Cruzeiro não desistiu do gol, mas acabava esbarrando em detalhes, até que, aos 32, depois de muita dúvida do juiz, no VAR, foi marcada uma penalidade para equipe celeste, por causa de um toque de mão de Valencia.

Em campo, tinha Marlon, que bate bem, Matheus Henrique, Zé Ivaldo, entre tantos outros jogadores que na decisão contra o Boca Juniors converteram bem as suas cobranças. Mas Kaio Jorge queria bater a penalidade e, após conversa com Marlon, o lateral acabou cedendo a penalidade para o atacante.

No lance mais claro de gol, na melhor chance na partida que o Cruzeiro teve, o atacante bateu muito mal o pênalti, o que facilitou a vida do goleiro. Foram mais de 35 mil torcedores incrédulos com o que tinham acabado de presenciar, e foi a gota d’água para se perder o pouco de paciência que ainda restava com Kaio Jorge.

Sequência

A torcida teve paciência até onde deu, mas agora acabou. O time terá dois jogos em casa na sequência, contra Atlético Goianiense e São Paulo, e a partida contra os paulistas ainda não está certo se será no Mineirão.

O treinador Fernando Seabra está por um triz, e não se pode garantir que domingo ele estará no comando da equipe. Acredito que as coisas devem se definir por sua permanência ou não na manhã e tarde desta quinta-feira (29).

Na minha opinião, não há mais clima para que ele continue à frente da equipe, pois ele perdeu totalmente o grupo de jogadores, e algo terá que ser feito, o quanto antes, melhor.

Precisamos nos recuperar no Brasileiro nos dois próximos jogos e voltar a figurar entre os seis primeiros. Equipes que estavam bem abaixo já começam a se aproximar, e o Cruzeiro necessita estar na Libertadores 2025.

*Foto de capa: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

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