Por Diego Zanini
Sinceramente, não dá mais! Com uma escalação simplesmente ridícula, para mim, passou o tempo do Seabra como treinador do Cruzeiro. O time que ele escalou na última segunda-feira (19) foi um verdadeiro afronte à nação celeste.
Nossa torcida não aguenta mais esse aprendiz de técnico, e algo terá que ser feito para ontem. Ou será que vão esperar as coisas piorarem e saírem ainda mais dos trilhos?
Atenção, Pedrinho e companhia, algo terá que ser feito, e isso depende apenas de vocês e de mais ninguém. No Brasileiro, nossa situação começa a se complicar, pois estamos fazendo um segundo turno ridículo, com cinco pontos em 12 jogos, o que está muito abaixo de uma equipe que quer ir para a Libertadores de 2025.
Primeiro tempo contra o Vitória
Nos primeiros 45 minutos, o Cruzeiro em campo inexistiu. A escalação do treinador foi uma tremenda palhaçada com nosso torcedor. A equipe de Salvador foi predominante e acabou não tendo dificuldades para fazer os seus dois gols.
O primeiro gol foi de pênalti, que nasceu um toque de mão de Lucas Silva e, na sequência do lance, Alerrandro fez o gol. Mas o juiz se precipitou, e já estava marcada a penalidade, que Osvaldo converteu.
O segundo foi uma obra de arte e um gol de placa de Alerrandro, jogador que já passou pelo Atlético, com um belíssimo gol de bicicleta.
No final do primeiro tempo, Neris ainda acabou sendo expulso devido a uma falta infantil em que, por ser o último homem, acabou levando o vermelho direto. Com essa expulsão, o Cruzeiro cresceu no jogo e passou a levar mais perigo.
Segundo tempo
Para o segundo tempo, Matheus Pereira veio para o jogo, mas, logo aos 4 minutos, Seabra tirou Barreal e colocou Matheus Vital. Não seria melhor trocar no intervalo? Em campo, o Cruzeiro voltou até melhor e tentava chegar ao gol, mas faltava algo mais.
Esse algo mais tem nome e sobrenome: Juan Ignacio Dinenno. O argentino entrou e mudou a partida totalmente. Nosso centroavante fez dois gols, e poderia ter feito até mais. O goleiro do Vitória fez duas grandes defesas, uma delas em lance de Matheus Henrique de fora da área, que seria um golaço, e outro em uma cabeçada de Dinenno, que Lucas Willians fez duas grandes defesas.
O 2×2 deixou um gostinho que poderia ter sido mais, e tínhamos time para conseguir os três pontos. Mas continuo com minhas críticas feitas ao treinador, pois não gostei da escalação, e acredito que Seabra podia mandar a campo uma outra equipe.
Lucas Romero poderia jogar no lugar de Ramiro na lateral, e Walace poderia, assim, ocupar a vaga de Romero no meio, caso ele fosse para lateral. E, na frente, Dinenno tem que ser titular, pois não dá mais para deixá-lo no banco.
Agora é decisão
Agora, quinta-feira (22), contra o Boca Juniors, será sim decisão, e será necessário, dentro de campo, uma dedicação e entrega maior da equipe. Teremos que jogar com o coração na ponta das chuteiras e dar o nosso melhor e um pouco mais para brigarmos pela classificação.
Para o jogo contra os argentinos, será necessário algo mais, e o treinador terá que encontrar uma formação em que o Dinenno se encaixe, pois não dá para ele ficar na reserva.
Algumas peças que vem sendo titulares nos últimos jogos podem desfalcar o time na quinta. Ontem, o atacante Lautaro foi tirado da lista de relacionados em cima da hora, pois sentiu algum incômodo. Barreal também saiu se queixando de dores, e deve ser avaliado, para ver se terá condições de jogo.
*Foto de capa: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
